Por: Thiago Passos
Como já havíamos comentado no outro artigo dessa série (“o desenvolvimento da potência com o kettlebell”), as modalidades esportivas englobam diversas capacidades motoras, como potência, velocidade, agilidade, coordenação, força, flexibilidade, etc..
Independente de como essas capacidades serão combinadas para cada modalidade, sempre haverá uma necessidade que sempre será recrutada: a capacidade de se estabilizar as articulações anteriormente à geração do movimento.
Para se consegur transferir as forças geradas contra o chão pelos calcanhares durante o movimento, todas as articulações envolvidas precisam ser mantidas numa posição neutra e estável, para que não haja uma sobrecarga inadequada que possa acarretar numa lesão indesejada.
A trajetória irregular dos movimentos do kettlebell e o seu centro de gravidade fora do centro das mãos requer uma melhor coordenação motora e níveis de atenção e foco mais altos. A mecânica necessária para se controlar o peso requer uma ação muscular que explora alavancas pouco trabalhadas tanto na musculação tradicional quanto no levantamento olímpico.
A complexidade dos movimentos, mesmo de simples execução, faz com que os níveis de atenção e foco estejam presentes em todos os momentos, ajudando assim a desenvolver uma melhor propriocepção, tanto corporal quanto dos movimentos a serem executados.
A técnica de treinamento com kettlebells permite também a adaptação para qualquer uma das outras capacidades citadas, como poderá acompanhar na série de artigos “Kettlebell e Esporte”, publicados no site www.artedaforca.com.br, em parceria com www.treinamentoesportivo.com
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