Já é sabido que a
atividade física é um importantíssimo agente na prevenção e controle de
diversos problemas ligados ao envelhecimento. Controlar o peso, pressão
arterial, condicionamento cardiovascular, combate ao sedentarismo, melhorar a
força dos músculos e dos ossos já são benefícios que, na minha opinião, todos
os idosos deveriam buscar com a atividade física.
Além disso, um outro
aspecto importante da atividade física tem relação com a cabeça! Não, não estou
falando dos músculos da cabeça, mas da melhora da atividade mental. Toda
aprendizagem estimula uma série de processos cognitivos, e isso não se aplica apenas
a atividades intelectuais. Aprender um novo movimento ou fazer uma prática
esportiva que estimule processos cognitivos como atenção, resolução de problemas,
percepção, concentração e raciocínio, associados a estímulos psicomotores como
tempo de reação, coordenação motora, orientação espacial, velocidade, entre
outros, promovem uma verdadeira festa no cérebro.
Todos esses estímulos
aumentam os níveis de atividade dos neurotransmissores. Por outro lado, alguns
estudos sugerem que a diminuição da atividade dos neurotransmissores aumenta o
risco de deteriorização mental. Ou seja, para idosos manterem uma cabeça boa, é
essencial estimular o cérebro também com exercícios físicos mais complexos, que
vão além da caminhada básica.
Por: Marcio Fontana.