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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Treinamento funcional ou treinamento específico?

A cerca de aproximadamente um ano que me especializo em treinamento funcional. Durante esse tempo muitas respostas e dúvidas foram surgindo. De repente, na mídia, houve um grande “BOOM” sobre esse tipo de treinamento. Muitas coisas foram publicadas sobre essa promessa de ser um novo fitness.

Lendo muitos desses artigos e observando o que vinha sendo feito em academias a respeito desse “treinamento funcional” me deparei com uma dualidade. O que estava sendo proposto era treinamento funcional? Ou uma das mais antigas regras da preparação física desportiva, o treinamento específico?

Na maioria dos lugares em que eu vi ou li a respeito de treinamento funcional, ele era relacionado a exercícios que melhoram a relação com as atividades cotidianas. Certo. A meu ver tudo que você treina visando uma melhora técnica específica para uma determinada atividade é treinamento específico. Por exemplo, um atleta de corrida de 100 m treina para melhorar suas valências físicas mais importantes para sua atividade. Porém, a maioria dos veículos trata esse tipo de treinamento, o com objetivo de melhorar a relação da pessoa e seu corpo no dia a dia, como treinamento funcional.

“O treinamento funcional é o treinamento das funções articulares e musculares para tornar o corpo humano uma máquina de locomoção mais eficiente, com foco na melhora do desempenho dos movimentos, integrando os sistemas nervosos, musculares e esquelético”.
Esse conceito nos faz enxergar o funcional não como um treinamento específico, e sim, nos diz que este treinamento olha diretamente para cada articulação analisando sua função, a fim de ver se estas estão realizando a função nata adequadamente e, a partir disso, promover uma estratégia corretiva para livrá-la de limitações e ou compensações.

Isso para mim seria treinamento funcional. Trabalhar a função da articulação para readquirir um padrão motor adequado para um dado movimento, o resto é treinamento específico.

Treinador: Marcio Fontana
Twitter:@Marcio_Fontana

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Rope Training.


Já pensou em usar uma corda de amarrar navio ao porto para se exercitar? Isso mesmo, o Rope Training consiste em utilizar uma corda naval para fazer exercícios físicos. Criado inicialmente pelo Americano John Brookfield criador do Battling Ropes, essa nova modalidade baseia-se nos movimentos ondulatórios da corda para criar uma desafiadora forma de condicionamento físico. As cordas costumam ter entre 9 a 15 metros de comprimento, e 1,5 a 2 polegadas de diâmetro com seu peso variando entre 9 a 30kg. Com elas podemos fazer tanto trabalho de força, resistência de força e de potência muscular. Segundo seu criador, esse sistema único de treinamento é diferente dos demais métodos por causa da intensidade. A velocidade e as “ondas” na corda devem ser mantidas o tempo todo, proporcionando assim um treinamento de altíssima intensidade e gastos calóricos elevados.

O Rope Training tem sido utilizado na preparação física de atletas de esportes como NFL, MMA, jiu jitsu e para o uso em academias. Um bom exemplo disso é a Punch Kettelbell Gym, do Anthony Diluglio, um grande incentivador e criador do Ropes gone wild.

Segundo uma matéria publicada no site Globo.com, algumas celebridades de Hollywood já aderiram ao treinamento com cordas, a atriz Scarllett Johansson e seu marido Ryan Reynolds usam as cordas em suas rotinas de treino junto com kettlebell e treinamento suspenso, como conta seu Preparador Físico, o brasileiro Thiago Passos.